Ultimamente em Geologia temos abordado os recursos geológicos que têm bastante interesse para o Homem. Mas , como é óbvio , existem recursos que são renováveis e outros que não são, por isso temos de saber utilizá-los para que estes não se esgotem.
Dentro dos recursos abordamos também os combustíveis fósseis que para além de serem um bem precioso para a nossa vida, também têm o seu lado negativo sendo ele o impacto ambiental .
Falamos ainda de outros temas importantes como os jazigos, a exploração mineira e os seus impactes ambientais, a degradação dos solos e os aquíferos, mas nada melhor que darem uma vista de olhos e perceberem por vocês o que será cada um deles.
Bem, da nossa parte , queremos que pensem bem nos dois lados que cada tema abordado pode ter, o lado negativo e o positivo , e quem tentem sempre fazer o melhor para o planeta de modo a protegê-lo!!
quarta-feira, 27 de maio de 2015
quarta-feira, 20 de maio de 2015
Aquíferos
Os aquíferos são uma formação geológica subterrânea que armazena água e permite a sua circulação de forma a que a água possa ser extraída pelo homem em condições economicamente rentáveis e sem impactos ambientais negativos.
Muitos dos melhores aquíferos são arenitos ou rochas sedimentares clásticas. Contudo, qualquer rocha o pode ser, desde que seja suficientemente porosa e permeável - como, por exemplo, um calcário poroso, um basalto fraturado ou um granito com diáclases e erodido.
O aquífero livre é uma formação geológica permeável e parcialmente saturada de água. Apresenta uma camada impermeável (ex.: camada de argila) que retém a água, impedindo que continue a infiltrar-se. A água encontra-se à pressão atmosférica. A este local dá-se o nome de nível freático.
A água dos aquíferos livres atravessa várias camadas:
- Zona de aeração, localizada entre o nível freático e a superfície, onde ocorrem a infiltração da água, que circula na vertical, e fenómenos de capilaridade. O movimento da água é intenso e possui espaços preenchidos por ar.
- Zona de saturação, localizada a maior profundidade, com uma camada impermeável na base, onde o movimento da água, mais ou menos lento, é influenciado pela pressão hidrostática. Os poros das rochas deste local estão saturados de água.
O aquífero cativo é uma formação geológica permeável onde há acumulação e circulação de água, limitada superior e inferiormente por formações geológicas impermeáveis. A recarga ocorre através de uma zona limitada que contacta com a superfície, mas colocada lateralmente. A água encontra-se a uma pressão superior à pressão atmosférica; portanto, quando se efetua um furo para a extração, a água sobe até à superfície, dando origem a um furo artesiano. Quando, ao criar o furo, a água consegue atingir a superfície sob a forma de repuxo, o furo artesiano designa-se furo repuxante.
Muitos dos melhores aquíferos são arenitos ou rochas sedimentares clásticas. Contudo, qualquer rocha o pode ser, desde que seja suficientemente porosa e permeável - como, por exemplo, um calcário poroso, um basalto fraturado ou um granito com diáclases e erodido.
Aquífero livre
A água dos aquíferos livres atravessa várias camadas:
- Zona de aeração, localizada entre o nível freático e a superfície, onde ocorrem a infiltração da água, que circula na vertical, e fenómenos de capilaridade. O movimento da água é intenso e possui espaços preenchidos por ar.
- Zona de saturação, localizada a maior profundidade, com uma camada impermeável na base, onde o movimento da água, mais ou menos lento, é influenciado pela pressão hidrostática. Os poros das rochas deste local estão saturados de água.
Aquífero livre
www.infopédia.pt
Aquífero cativo
Aquífero cativo
hidrogeologia.no.sapo.pt
Reflexão: Uma vez que as águas subterrâneas dos aquíferos constituem um recurso importantíssimo de água doce, deve-se evitar a todo o custo a sua contaminação. Esta prevenção passa pela preservação da zona de recarga, ou de alimentação, dos aquíferos, dos vários tipos de poluição (poluição física, química e biológica).
terça-feira, 12 de maio de 2015
Exploração mineira e os impactes ambientais associados
Exploração mineira é uma actividade onde se explora os recursos minerais do solo e subsolo, bem como o seu tratamento e transformação. Existem alguns tipos de explorações como a Exploração a Céu Aberto, Exploração subterrânea e Placers (depósitos sedimentos fluviais).
A exploração sustentada de recursos geológicos é essencial para assegurar o desenvolvimento de todas as sociedades e permitir a satisfação das necessidades das gerações presentes e das gerações futuras.
Contudo, a exploração sustentada de recursos geológicos , mais precisamente a exploração mineira é causadora de grandes problemas ambientais.
Resumidamente, a actividade mineira realiza-se da seguinte forma:
1º - Extrai-se o minério (em minas a céu aberto ou em explorações subterrâneas);
2º - Dá-se o tratamento do minério extraído separando-o da ganga ou estéril;
3º - Finalmente, trata-se o minério para a sua concentração e valorização.
A separação do minério da ganga é a fase da actividade mineira que origina a maior parte dos problemas ambientais. Após a separação a ganga é acumulada á superfície criando escombreiras
A exploração sustentada de recursos geológicos é essencial para assegurar o desenvolvimento de todas as sociedades e permitir a satisfação das necessidades das gerações presentes e das gerações futuras.
Contudo, a exploração sustentada de recursos geológicos , mais precisamente a exploração mineira é causadora de grandes problemas ambientais.
Resumidamente, a actividade mineira realiza-se da seguinte forma:
1º - Extrai-se o minério (em minas a céu aberto ou em explorações subterrâneas);
2º - Dá-se o tratamento do minério extraído separando-o da ganga ou estéril;
3º - Finalmente, trata-se o minério para a sua concentração e valorização.
A separação do minério da ganga é a fase da actividade mineira que origina a maior parte dos problemas ambientais. Após a separação a ganga é acumulada á superfície criando escombreiras
Escombreira
recursosmineraisg6.blogspot.com
As escombreiras são montes artifíciais de ganga, com encostas mal consolidadas, que em situações extremas poderão originar desabamentos de terrenos. Outros problemas associados à acumulação de estéril são os seguintes:
- Os materiais das escombreiras, por acção da água são lixiviados e transportados em solução até aos aquíferos, contaminando-os;
- Por vezes nas escombreiras estão presentes elementos químicos como, por exemplo, o arsénio, o mercúrio, chumbo que, após a lixiviação, poderão fazer com que as águas subterrâneas fiquem impróprias para consumo humano;
- Por fim, falta apenas falar de um problema causado pela acumulação de ganga, que consiste na contaminação dos solos agrícolas, por parte de pequenas partículas resultantes da moagem do minério que, por acção da água do vento são dispersas fazendo com que os solos fiquem impróprios para a prática de agricultura.
quinta-feira, 7 de maio de 2015
Degradação dos solos
O solo é um recurso natural básico, constituindo um componente fundamental dos ecossistemas e dos ciclos naturais, um reservatório de água, um suporte essencial do sistema agrícola e um espaço para as actividades humanas e para os resíduos produzidos.
Uma vez que, na natureza todos os processos são interdependentes, a degradação do solo está intimamente relacionada com problemas de outros recursos: recursos hídricos, biodiversidade e redução da qualidade de vida da população afectada.
A laterização é a oxidação dos solos pelo acúmulo de metais como o ferro e o alumínio, formando carapaças endurecidas, típicas de regiões tropicais do planeta.
Porém, inegavelmente, as maiores agressões aos solos são provocadas por ação humana.
www.revistaplantar.com.br
- erosão ou desertificação do solo
- utilização de tecnologias inadequadas;
- falta de práticas de conservação de água no solo;
- destruição da cobertura vegetal, nomeadamente para a expansão urbana.
Disto, claramente, advêm consequências:
- A degradação do solo pode deixá-lo infértil ou com baixas concentrações de nutrientes, dificultando ou inviabilizando a prática da agricultura.
- Aceleração do processo de desertificação em determinadas áreas.
- Desfiguração de paisagens naturais.
- Bloqueio de estradas e rodovias, provocados pelo deslizamento de encostas. Este problema também pode ocorrer em áreas com presença de habitações, provocando o soterramento das mesmas e morte de pessoas.
sexta-feira, 24 de abril de 2015
Jazigos mineirais
Um jazigo mineral é um agregado de substâncias de origem mineral que se encontra na crosta terrestre e que é suscetível de exploração económica. Do ponto de vista geoquímico, um jazigo mineral pode ser considerado como uma concentração anormalmente elevada de um determinado elemento químico, produzida por diferentes processos geológicos.
A concentração média de um elemento na crosta terrestre denomina-se clarke e, geralmente, expressa-se em partes por milhão. O conteúdo médio de um jazigo mineral denomina-se lei média. Sob o ponto de vista geoquímico, um jazigo mineral é explorável quando a lei média é superior à chamada lei mínima, que é o conteúdo mínimo abaixo do qual o jazigo deixa de ser economicamente rentável.
A concentração média de um elemento na crosta terrestre denomina-se clarke e, geralmente, expressa-se em partes por milhão. O conteúdo médio de um jazigo mineral denomina-se lei média. Sob o ponto de vista geoquímico, um jazigo mineral é explorável quando a lei média é superior à chamada lei mínima, que é o conteúdo mínimo abaixo do qual o jazigo deixa de ser economicamente rentável.
geoportal.lneg.pt
quarta-feira, 22 de abril de 2015
Combustíveis fósseis
Os três tipos de combustíveis fósseis são: o carvão, o petróleo e o gás natural.
Carvão
O carvão é uma rocha orgânica com propriedades combustíveis, constituída maioritariamente por carbono. A exploração de jazidas de carvão é feita em mais de 50 países, o que demonstra a sua abundância. Esta situação contribui, em grande parte, para que este combustível seja também o mais barato.
Petróleo
O petróleo é um óleo mineral, de cor escura e cheiro forte, constituído basicamente por hidrocarbonetos. A refinação do petróleo bruto (ou crude) consiste na sua separação em diversos componentes e permite obter os mais variados combustíveis e matérias-primas.
Gás Natural
O gás natural é um combustível fóssil com origem muito semelhante à do petróleo bruto, ou seja, formou-se durante milhões de anos a partir dos sedimentos de animais e plantas. Tal como o petróleo, encontra-se em jazidas subterrâneas, de onde é extraído. A principal diferença prende-se com a possibilidade de ser usado tal como é extraído na origem, sem necessidade de refinação.
Carvão
O carvão é uma rocha orgânica com propriedades combustíveis, constituída maioritariamente por carbono. A exploração de jazidas de carvão é feita em mais de 50 países, o que demonstra a sua abundância. Esta situação contribui, em grande parte, para que este combustível seja também o mais barato.
www.publico.pt
Petróleo
O petróleo é um óleo mineral, de cor escura e cheiro forte, constituído basicamente por hidrocarbonetos. A refinação do petróleo bruto (ou crude) consiste na sua separação em diversos componentes e permite obter os mais variados combustíveis e matérias-primas.
www.refiantioquia.com
Gás Natural
O gás natural é um combustível fóssil com origem muito semelhante à do petróleo bruto, ou seja, formou-se durante milhões de anos a partir dos sedimentos de animais e plantas. Tal como o petróleo, encontra-se em jazidas subterrâneas, de onde é extraído. A principal diferença prende-se com a possibilidade de ser usado tal como é extraído na origem, sem necessidade de refinação.
www.pontodevistaonline.com.br
sábado, 18 de abril de 2015
Recursos geológicos
Os recursos geológicos são todos os bens de natureza geológica, existentes na crusta terrestre, passíveis de serem utilizados pelo Homem. Constituem a fonte de matérias-primas a partir das quais, direta ou indiretamente, são fabricados os mais diversos produtos usados no quotidiano. Podem ser materiais sólidos, líquidos ou gasosos ou as propriedades desses materiais, como o calor ou a radioatividade que certas rochas e minerais libertam.
Os recursos geológicos podem ser renováveis - gerados a uma velocidade superior àquela a que são explorados - ou não renováveis - consumidos a uma velocidade superior àquela a que se formam. A maioria dos recursos geológicos são do tipo não renovável, esgotando-se rapidamente.
Recursos renováveis
Energia Solar
Não renováveis
Combustíveis fósseis e água potável
De acordo com as funções que podem desempenhar, os recursos naturais podem ser classificados em:
Os recursos geológicos podem ser renováveis - gerados a uma velocidade superior àquela a que são explorados - ou não renováveis - consumidos a uma velocidade superior àquela a que se formam. A maioria dos recursos geológicos são do tipo não renovável, esgotando-se rapidamente.
Recursos renováveis
Energia Solar
www.ambienteenergia.com.br
Energia Eólica
www.ambienteenergia.com.br
Energia hidroelétrica
sandracentraleselectricas.weebly.com
Não renováveis
Combustíveis fósseis e água potável
De acordo com as funções que podem desempenhar, os recursos naturais podem ser classificados em:
- recursos energéticos (combustíveis fósseis, energia solar, energia geotérmica, energia hidroelétrica, energia eólica, energia nuclear);
- recursos minerais (metálicos e não metálicos);
- recursos hidrogeológicos.
Esta não é, porém, uma classificação rígida pois a água, por exemplo, tanto pode ser considerado um recurso hidrogeológico como energético.
Reflexão: A exploração dos recursos geológicos tem vindo a aumentar de forma dramática com o crescimento da população humana e com desenvolvimento industrial. Muitos destes recursos caminham para o esgotamento, o que torna urgente a adoção de uma exploração sustentada.
terça-feira, 14 de abril de 2015
Aquecimento Global
Fala-se muito deste tema mas maior parte das pessoas não sabe o que realmente é o aquecimento global. É uma consequência directa da actividade humana.
Então o aquecimento global é a elevação da temperatura do planeta, gerando sérias complicações como: furacões, secas, cheias, extinção de milhares de animais e plantas, derretimento dos pólos etc.
Mas então o que o causa?
Então o aquecimento global é a elevação da temperatura do planeta, gerando sérias complicações como: furacões, secas, cheias, extinção de milhares de animais e plantas, derretimento dos pólos etc.
Mas então o que o causa?
O efeito de estufa:
A intensa actividade industrial do último século, fortemente baseada em combustíveis fósseis, tem levado ao aumento da concentração de CO2 (dióxido de carbono) e outros gases de efeitos de estufa na atmosfera.
Os maiores responsáveis pela emissão desses gases são os Estados Unidos, China, Rússia, Japão e Índia.
E quais as suas consequências?
Independentemente do que fizermos nos próximos anos, a temperatura média subirá pelo menos mais 0,5ºC, uma vez que os oceanos têm alguma “inércia” que impede que a temperatura reaja de imediato ao aumento da concentração de gases de efeito de estufa.
Extremas variações climáticas:
Ao longo dos últimos 10 anos, o número de relatórios de cheias, ondas de calor, furacões e outras variações climáticas tem aumentado consideravelmente. A maior parte da comunidade científica acredita que este é um dos primeiros efeitos visíveis do impacto do aquecimento global no nosso ecossistema.
Aumento do nível médio da água do mar:
Nos últimos 120 anos o nível do mar subiu cerca de 20cm. Dois fenómenos contribuíram para este aumento, ambos relacionados com o aquecimento global: a expansão térmica dos oceanos (o volume dos oceanos aumenta com a temperatura) e o derretimento dos calotes polares. Estima-se que, sem um esforço concertado para diminuir as emissões de CO2, o nível médio do mar suba cerca de 0,5 metros nos próximos 100 anos, com consequências graves para as áreas e cidades costeiras.
Desertificação:
Uma das consequências mais marcantes do aumento da temperatura global é o aumento das regiões secas e áridas. Este fenómeno é já particularmente visível em África mas alastrar-se-á pelo planeta, levando a uma diminuição generalizada dos terrenos próprios para cultivo.
Propagação de doenças tropicais:
Doenças como a malária, a cólera, a febre do Nilo Ocidental ou a febre Dengue estiveram até muito recentemente confinadas às regiões tropicais. O aumento da temperatura global permite que os mosquitos e outras espécies que normalmente propagam estas doenças sobrevivam em latitudes mais elevadas. Regiões como a Itália, por exemplo, registam já um número crescente de casos de malária, enquanto que a a febre do Nilo Ocidental fez já mais de 800 vítimas nos Estados Unidos e Canadá.
Extinção em massa:
Segundo o IPCC, um aumento de 1,5 a 2,5ºC na temperatura média global porá em risco de extinção 20 a 30% das espécies actuais de fauna e flora. O risco de extinção é uma consequência directa das variações no clima, do aumento do nível do mar e da desertificação, cujo efeito combinado provocará desequilíbrios tremendos no ecossistema de mais de um milhão de espécies.
E o que pode ser feito acerca disto?
O maior esforço feito até agora para combater o aquecimento global é o Protocolo de Quioto. Este acordo tem como objectivo manter o aquecimento global abaixo dos 2ºC, de modo a evitar alterações irreversíveis no nosso ecossistema. O seu principal alvo são os sectores industriais com mais impacto ambiental, tendo duas vertentes de actuação: o apoio a medidas que permitam reduzir directamente as actuais emissões de CO2 e outros gases de efeito de estufa; e a criação mecanismos que permitam compensar as emissões que não podem ser reduzidas directamente.
O papel dos cidadãos:
Tal como as empresas, o consumidor final tem também um papel a desempenhar na redução do aquecimento global. A redução voluntária de emissões permitem aplicar os mesmos mecanismos do Protocolo de Quioto ao consumidor final, permitindo que qualquer pessoa apague assim a sua marca ambiental.
Curiosidade:
Meça as suas emissões de CO2: Aqui
domingo, 15 de março de 2015
Reflexões
Tudo estudado e disponibilizado aqui no blog é algo interessante mesmo para a nossa cultura geral..
Como sabem,a geologia é uma área digamos assim importante porque estuda muitas coisas sobre a Terra e acho que é do interesse geral saber mais sobre isso mesmo.
Por exemplo,não acham interessante saber as eras Geológicas e as respetivas idades,ou então estar melhor informado devido às cartas topográficas, e não é nada de relevante porque estas estão disponiveis em qualquer sítio a um preço acessivel ..
Apesar de tudo isto temos ainda os glaciares que apresentam paisagens maravilhosas e só mesmo quem os visita é que vê realmente quão magníficos podem ser..
Com tudo isto ,espero que depois de verem os posts aqui publicados vão vocês mesmo pesquisar sobre o assunto para ficarem mais informados porque isso é realmente importante!!!
Como sabem,a geologia é uma área digamos assim importante porque estuda muitas coisas sobre a Terra e acho que é do interesse geral saber mais sobre isso mesmo.
Por exemplo,não acham interessante saber as eras Geológicas e as respetivas idades,ou então estar melhor informado devido às cartas topográficas, e não é nada de relevante porque estas estão disponiveis em qualquer sítio a um preço acessivel ..
Apesar de tudo isto temos ainda os glaciares que apresentam paisagens maravilhosas e só mesmo quem os visita é que vê realmente quão magníficos podem ser..
Com tudo isto ,espero que depois de verem os posts aqui publicados vão vocês mesmo pesquisar sobre o assunto para ficarem mais informados porque isso é realmente importante!!!
quinta-feira, 12 de março de 2015
Glaciares
Glaciar é uma grande e espessa massa de gelo formada em camadas sucessivas de neve compactada e cristalizada, de várias épocas, em regiões onde a acumulação de neve é superior ao degelo. É dotada de movimento e se desloca lentamente, em razão da gravidade, relevo abaixo, provocando erosão e sedimentação glacial
Existem dois tipos de glaciares, o continental e o alpino.
- O continental são enormes massas de gelo que são afectadas pela paisagem e se estendem por toda a superficie, excepto nas margens onde a sua espessura é mais fina.
- O alpino inclui os glaciares menores, as quais caracterizam-se por estarem confinadas nos veles das montanhas.
Reflexão: Os glaciares são enormes camadas de gelo que se encontram à superfície. É fascinante a forma como estes se formam e mais incrível são as paisagens que estes glaciares nos proporcionam.
Exemplo de glaciar alpino
rociofuenla1992.blogspot.com
Exemplo de glaciar continental
www.taringa.net
Reflexão: Os glaciares são enormes camadas de gelo que se encontram à superfície. É fascinante a forma como estes se formam e mais incrível são as paisagens que estes glaciares nos proporcionam.
terça-feira, 10 de março de 2015
Ciclos de Milankovitch
Como sabemos, existem registos na Terra de que esta passou por períodos glaciares (períodos de maior quantidade de gelo) e interglaciares (períodos de menor quantidade de gelo devido à interrupção das correntes quente e fria). Vivemos num período interglaciar.
Na escala de tempo das centenas de milhares de anos, a alternância entre períodos glaciares e interglaciares resulta, muito provavelmente, de forçamentos de natureza astronómica sobre o sistema climático resultantes de:
- pequenas variações na excentricidade da órbita da Terra em torno do Sol,
- da variação na inclinação desse eixo relativamente à elíptica
- e do movimento de precessão do eixo da terra
A teoria de Milankovitch é baseada nas variações cíclicas destes 3 elementos que ocasionam variações da quantidade de energia solar que chega a Terra desencadeando a entrada numa era glaciar ou interglaciar.
Excentricidade da Órbita - A forma da órbita da Terra ao redor do sol (excentricidade) varia entre uma elipse e uma forma mais circular
Obliquidade do Eixo de Rotação - O eixo da Terra é inclinado em relação ao sol em aproximadamente 23º. Esta inclinação oscila entre 22,5º e 24,5º. (quando a inclinação é maior as estações são mais extremas -os invernos são mais frios e os verões mais quentes. E quando a inclinação é menor as estações são mais suaves).
Na escala de tempo das centenas de milhares de anos, a alternância entre períodos glaciares e interglaciares resulta, muito provavelmente, de forçamentos de natureza astronómica sobre o sistema climático resultantes de:
- pequenas variações na excentricidade da órbita da Terra em torno do Sol,
- da variação na inclinação desse eixo relativamente à elíptica
- e do movimento de precessão do eixo da terra
A teoria de Milankovitch é baseada nas variações cíclicas destes 3 elementos que ocasionam variações da quantidade de energia solar que chega a Terra desencadeando a entrada numa era glaciar ou interglaciar.
Excentricidade da Órbita - A forma da órbita da Terra ao redor do sol (excentricidade) varia entre uma elipse e uma forma mais circular
Obliquidade do Eixo de Rotação - O eixo da Terra é inclinado em relação ao sol em aproximadamente 23º. Esta inclinação oscila entre 22,5º e 24,5º. (quando a inclinação é maior as estações são mais extremas -os invernos são mais frios e os verões mais quentes. E quando a inclinação é menor as estações são mais suaves).
Precessão - Conforme a Terra gira em torno de seu eixo, o eixo também oscila entre um sentido apontando para a estrela do Norte, e outro apontando para a estrela Veja.
O efeito combinado desses ciclos orbitais causa mudanças de longo prazo na quantidade de luz do sol que atinge a Terra nas várias estações, principalmente em altas latitudes.
O efeito combinado desses ciclos orbitais causa mudanças de longo prazo na quantidade de luz do sol que atinge a Terra nas várias estações, principalmente em altas latitudes.
Imagem retirada de: www.skepticalscience.com
quinta-feira, 5 de março de 2015
Como criar um perfil topográfico
Primeiramente precisas de ter um mapa já feito com as curvas de nível e além disso, o uso de uma régua é indispensável para melhores resultados.
1º PASSO
Logo no início, deves posicionar a folha de papel em que vais desenhar abaixo do mapa original, feito isso crias duas linhas, uma vertical, onde colocarás a altura a outra horizontal que será usada como base para a montanha.
2º PASSO
O segundo passo é o mais simples, porém talvez o mais importante, em que traças uma linha que corte as curvas de nível, lembrando que serão nelas que irás ter a base para a topografia, e após fazer isto, colocas um ponto a cada cruzamento entre a linha que acabaste de traçar e as curvas de nível.
3º PASSO
Após feito o passo anterior completamente, você deve traçar uma nova linha vertical, ligando estes pontos ao da altura correspondente no gráfico.
4º PASSO
Pronto, depois de fazer isso até o fim é só ligar os pontos e seu perfil topográfico estará completo.
Aqui como podes ver foi traçado um segmento de A e B, e notaram-se os pontos em que esse segmento cruzava com as curvas de nível. Depois de feita a escala no papel milimétrico, "levaram-se" os pontos até ao papel milimétrico (fazendo retas verticais a traçejado) e por fim uniu-se os pontos.
Na nossa opinião esta parte prática foi bastante interessante, não é muito difícil e é sempre divertido sabermos que podemos transformar um simples mapa com curvas de nível num perfil topográfico a 2 dimensões.
1º PASSO
Logo no início, deves posicionar a folha de papel em que vais desenhar abaixo do mapa original, feito isso crias duas linhas, uma vertical, onde colocarás a altura a outra horizontal que será usada como base para a montanha.
2º PASSO
O segundo passo é o mais simples, porém talvez o mais importante, em que traças uma linha que corte as curvas de nível, lembrando que serão nelas que irás ter a base para a topografia, e após fazer isto, colocas um ponto a cada cruzamento entre a linha que acabaste de traçar e as curvas de nível.
3º PASSO
Após feito o passo anterior completamente, você deve traçar uma nova linha vertical, ligando estes pontos ao da altura correspondente no gráfico.
4º PASSO
Pronto, depois de fazer isso até o fim é só ligar os pontos e seu perfil topográfico estará completo.
Imagem retirada de: ciencias-geologia.blogspot.com
Na nossa opinião esta parte prática foi bastante interessante, não é muito difícil e é sempre divertido sabermos que podemos transformar um simples mapa com curvas de nível num perfil topográfico a 2 dimensões.
quarta-feira, 4 de março de 2015
Noções de cartografia
As cartas topográficas são então representações de objetos numa superfície a duas dimensões, na qual o relevo é representado por linha que unem pontos com a mesmo altitude - curvas de nível.
Escala:
Numa carta topográfica (ou geológica) existe uma escala, e essa pode ser de dois tipos: numérica e gráfica.
Escalas Numéricas:Uma escala de 1/25000 significa que: 1 centímetro medido na carta, corresponde a 25 000 centímetros (=250 metros) no terrenos.
(Iremos mostrar noutro post como proceder para calcular a distância real entre dois pontos.)
Escalas Gráficas: São representada por um segmento de reta divido em partes iguais, cada uma das quais representa uma determinada distância medida no terreno, o que permite uma avaliação direta das distancias na carta.
Quanto mais as linhas estiverem juntas maior é a inclinação desse terreno e quanto mais afastadas estiverem mais plano é o terreno. Estas linhas não se podem tocar nem passar uma por cima da outra.
Escala:
Numa carta topográfica (ou geológica) existe uma escala, e essa pode ser de dois tipos: numérica e gráfica.
Escalas Numéricas:Uma escala de 1/25000 significa que: 1 centímetro medido na carta, corresponde a 25 000 centímetros (=250 metros) no terrenos.
(Iremos mostrar noutro post como proceder para calcular a distância real entre dois pontos.)
Escalas Gráficas: São representada por um segmento de reta divido em partes iguais, cada uma das quais representa uma determinada distância medida no terreno, o que permite uma avaliação direta das distancias na carta.
Imagem retirada de: educacao.uol.com.br
Identificação:
Fornece informação sobre o tipo de carta.
Orientação:
Corresponde á representação, sobre a carta, da rosa-dos-ventos ou da direção do norte geográfico.
Legenda:
Apresenta e identifica todos os símbolos usados na carta. Para tornar mais fácil a identificação dos pormenores sobre a carta dando-lhe uma aparência e um contraste mais naturais, os sinais convencionais são de diferentes cores, cada uma das quais corresponde a pormenores de determinada natureza.
Curvas de nível:
O relevo é figurado por intermédio de curvas de nível, linhas que correspondem á projeção vertical das interseções de planos horizontais, equidistantes e paralelos, com a superfície do terreno.
Cada curva de nível é definida pela sua cota que indica a sua altura em relação ao nível médio das águas do mar (altitude).
A distância entre estes planos horizontais chama-se equidistância, e estas podem variar consoante a escala da carta.
Imagem retirada de: clubearautosdopantanal.webnode.com.br
sábado, 28 de fevereiro de 2015
A História Geológica de uma Região
Estivemos a estudar recentemente a cartografia, insidindo bastante na parte prática e de interpretação. É algo bastante interessante e vamos então dar-vos uma noção básica do que é a cartografia e os diferentes tipos de cartas.
Cartografia – Estudo das estruturas geológicas e das relações entre os diferentes tipos de rochas e a sua idade. Permite aos geólogos construir modelos tridimensionais de secções da Terra quer a partir do solo quer utilizando técnicas de detecção remota.
Cartas temáticas – Cartas muito pormenorizadas sobre um aspecto da área cartografada. Os temas mais comuns deste tipo de cartas são:
Cartas geológicas – Fornecem informações sobre o que se encontra no subsolo. O tipo de informações que esta carta contem são:
As cartas geológicas e topográficas apresentam elementos informativos muito importantes para a correcta leitura:
Cartografia – Estudo das estruturas geológicas e das relações entre os diferentes tipos de rochas e a sua idade. Permite aos geólogos construir modelos tridimensionais de secções da Terra quer a partir do solo quer utilizando técnicas de detecção remota.
Cartas Topográficas – Representam a topografia de uma região. Neste tipo de cartas representa-se:
- Construções criadas pelo homem, como por exemplo estradas e caminhos, linhas de alta tensão, oleodutos etc.
- Aspectos naturais, como por exemplo, rios, praias, montanhas etc
- Geografia politica, limite de um país, de uma região
- Escala de distâncias na horizontal
- Data em que foram executados os levantamentos topográficos
Cartas temáticas – Cartas muito pormenorizadas sobre um aspecto da área cartografada. Os temas mais comuns deste tipo de cartas são:
- A geologia de uma região
- A rede hidrográfica
- Os solos
Cartas geológicas – Fornecem informações sobre o que se encontra no subsolo. O tipo de informações que esta carta contem são:
- Tipo e localização das formações geológicas
- Idade relativa das formações geológicas
- Tipo e localização dos depósitos de superfície
- Tipo e localização do contacto entre os diferentes tipos de litologia
Imagem retirada de: bgnaescola.wordpress.com
As cartas geológicas e topográficas apresentam elementos informativos muito importantes para a correcta leitura:
- A legenda
- A escala
- A orientação
- A identificação
(Aprofundaremos este 4 tópicos no próximo post)
terça-feira, 10 de fevereiro de 2015
Cronoestatigrafia
Cronoestratigrafia é um ramo da estratigrafia cujo objetivo é o estudo da idade das camadas de rocha em relação ao tempo.
O objetivo do chronostratigraphie é classificar as diferentes eras de sequências de rochas e depósitos, dependendo da região geológica, e, finalmente, para estabelecer um registro geológico completo da Terra.
O padrão é o sistema de nomenclatura estratigráfica estratigráfica com base em intervalos de tempo paleontológicos por assembléias fósseis conhecidos. Cronoestratigrafia ajuda a dar sentido das interfaces e intervalos de assembléias fósseis.
O objetivo do chronostratigraphie é classificar as diferentes eras de sequências de rochas e depósitos, dependendo da região geológica, e, finalmente, para estabelecer um registro geológico completo da Terra.
O padrão é o sistema de nomenclatura estratigráfica estratigráfica com base em intervalos de tempo paleontológicos por assembléias fósseis conhecidos. Cronoestratigrafia ajuda a dar sentido das interfaces e intervalos de assembléias fósseis.
sábado, 7 de fevereiro de 2015
Reflexões
Apesar de ainda não abordarmos todo o tema II " A História da Terra e da Vida" do manual de Geologia do 12º ano ,já colocamos aqui imensa informação sobre temas como a Estratigrafia , a Litostratigrafia , a Bioestratigrafia , os fósseis e também do "El ninõ " .
Estes temas são temas bastante interessantes pois após os estudarmos percebemos o quão curiosos e estranhos são ..eu explico, vocês nunca pensaram que nós estudamos certos fósseis, como a amonite ou a trilobite e muitos mais , mas um dia (após muitos e muitos anos) , outras pessoas irão estudar sei lá, uma galinha? Nah, mas provavelmente algum animal que nós nunca pensamos que se extinguisse.
Ou até questionarmo-nos sobre a "magia" dos estratos , reparem , se pensarmos de modo "não científico" é um pouco estranho um filão ou outro tipo de camada intersectar uma rocha não?
Sinceramente, todos os temas falados nos solicitam dúvidas , mas estes em especial ,acho que conseguem solicitar muitas mais , mas a disciplina tem destas coisas, porque afinal grande parte do que sabemos da Terra deve-se à Geologia !!
segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015
Tipos de Fossilização
Existem vários tipos de fossilização...e estes são os principais...
Moldagem- processo mais vulgar que resulta do preenchimento interno das partes duras do ser vivo ou da moldagem da parte externa das partes duras do ser vivo.
Mumificação- Ocorre quando o ser vivo fica aprisionado em âmbar ou em gelo. É o mais raro de todos os tipos de fossilização. Devido ao âmbar (resina) e ao gelo, o ser vivo consegue conservar as partes moles dando-nos assim informações preciosas sobre esse ser.
Recristalização- ocorre um rearranjo da estrutura do ser, ficando assim com mais estabilidade, como por exemplo a transportação de aragonite em calcite.
Carbonatização- ocorre quando se dá perda de substâncias voláteis, restando apenas uma película de carbono. É mais frequente surgir em restos de seres vivos que contêm quitina, celulose ou queratina.
Mineralização- ocorre quando substâncias minerais são depositadas em cavidades de ossos ou troncos. É assim que se forma a madeira petrificada.
Incrustação- ocorre quando substâncias trazidas pelas águas se infiltram no subsolo e se depositam à volta do animal ou planta, revestindo-o. É o que acontece em animais que morrem em cavernas.
Estes são os principais mas existem muitos outros como por exemplo:
Moldagem- processo mais vulgar que resulta do preenchimento interno das partes duras do ser vivo ou da moldagem da parte externa das partes duras do ser vivo.
Mumificação- Ocorre quando o ser vivo fica aprisionado em âmbar ou em gelo. É o mais raro de todos os tipos de fossilização. Devido ao âmbar (resina) e ao gelo, o ser vivo consegue conservar as partes moles dando-nos assim informações preciosas sobre esse ser.
Recristalização- ocorre um rearranjo da estrutura do ser, ficando assim com mais estabilidade, como por exemplo a transportação de aragonite em calcite.
Carbonatização- ocorre quando se dá perda de substâncias voláteis, restando apenas uma película de carbono. É mais frequente surgir em restos de seres vivos que contêm quitina, celulose ou queratina.
Mineralização- ocorre quando substâncias minerais são depositadas em cavidades de ossos ou troncos. É assim que se forma a madeira petrificada.
Incrustação- ocorre quando substâncias trazidas pelas águas se infiltram no subsolo e se depositam à volta do animal ou planta, revestindo-o. É o que acontece em animais que morrem em cavernas.
Estes são os principais mas existem muitos outros como por exemplo:
- criopreservação (mamutes preservados em gelo);
- dessecação (dinossauros mumificados);
- inclusão em âmbar (insectos em resina);
- permineralização (lenhos e ossos).
sábado, 31 de janeiro de 2015
Fosséis de fácies e fosséis de idade
Fóssil de fácies (ou paleoambiente)
Designado também por fóssil de paleoambientes, constitui um fóssil de um ser que viveu em condições ambientais muito restritas.
Os fósseis de fácies são muito importantes por permitirem reconstruir os ambientes em que, no passado, as rochas onde se encontram foram geradas. Informam sobre as condições ambientais e as variações climáticas do meio através dos tempos geológicos. Os antigos mares, como os atuais, tiveram lagunas litorais, recifes de coral, grandes fossas, da mesma maneira que no continente existiram cursos de água, lagos, desertos, etc. Todos os acidentes geológicos originaram depósitos diferentes que hoje são identificados por fósseis específicos em cada fácies.
Os corais são um bom exemplo de um bom fóssil de fácies, porque os corais são bons indicadores de ambiente porque só existem em águas costeiras tropicais ou subtropicais, com temperaturas superiores a 22ºC e com baixa profundidade.
Fóssil de idade
Quanto menor tiver sido o tempo em que uma dada espécie existiu, mais fácil se torna definir a idade dos sedimentos onde está incorporada. Assim, os melhores fósseis de idade são aqueles que resultam de organismos que viveram durante um curto período da história da Terra. O facto de uma dada espécie ter existido num curto período de tempo permite datá-la com uma certa precisão e consequentemente os sedimentos ondes ficou preservada. São por este motivo chamados fósseis de idade. É também importante que tenham uma alta distribuição geográfica de forma a poderem ser encontrados em diversos locais e permitirem comparações e correlações entre formações geológicas distantes e alta fecundidade porque se a população de um grupo for elevada, aumentam as probabilidades dos seus fósseis ocorrerem no registo geológico com a frequência desejada.
Designado também por fóssil de paleoambientes, constitui um fóssil de um ser que viveu em condições ambientais muito restritas.
Os fósseis de fácies são muito importantes por permitirem reconstruir os ambientes em que, no passado, as rochas onde se encontram foram geradas. Informam sobre as condições ambientais e as variações climáticas do meio através dos tempos geológicos. Os antigos mares, como os atuais, tiveram lagunas litorais, recifes de coral, grandes fossas, da mesma maneira que no continente existiram cursos de água, lagos, desertos, etc. Todos os acidentes geológicos originaram depósitos diferentes que hoje são identificados por fósseis específicos em cada fácies.
Imagem retirada de: gracieteoliveira.pbworks.com
Fóssil de idade
Quanto menor tiver sido o tempo em que uma dada espécie existiu, mais fácil se torna definir a idade dos sedimentos onde está incorporada. Assim, os melhores fósseis de idade são aqueles que resultam de organismos que viveram durante um curto período da história da Terra. O facto de uma dada espécie ter existido num curto período de tempo permite datá-la com uma certa precisão e consequentemente os sedimentos ondes ficou preservada. São por este motivo chamados fósseis de idade. É também importante que tenham uma alta distribuição geográfica de forma a poderem ser encontrados em diversos locais e permitirem comparações e correlações entre formações geológicas distantes e alta fecundidade porque se a população de um grupo for elevada, aumentam as probabilidades dos seus fósseis ocorrerem no registo geológico com a frequência desejada.
Imagem retirada de: www.netxplica.com
As amonites e as trilobites são dos fósseis característicos mais conhecidos.
terça-feira, 27 de janeiro de 2015
Biostratigrafia
Bioestratigrafia é um ramo da estratigrafia. Na bioestratigrafia a idade da camada geológica é definida pelo tipo ou espécies de fósseis que são encontrados nesta camada. Por exemplo, os Rincossauros são encontrados no Triássico superior. Caso um paleontólogo encontre um fóssil de Rincossauro, esta camada é do Triássico.. Certo? Mas como é que os cientistas chegaram a descobrir estes métodos? Vejamos...
Princípio da Identidade Paleontológica
Um dos princípios utilizados na datação relativa dos estratos, o princípio da identidade paleontológica admite que, nos estratos, os grupos de fósseis surgem numa ordem definida, podendo reconhecer-se um determinado período de tempo geológico pelas características dos fósseis. Às camadas que possuem o mesmo conjunto de fósseis de idade pode ser atribuída a mesma idade.
Imagem retirada de: gracieteoliveira.pbworks.com
terça-feira, 20 de janeiro de 2015
Trabalho de grupo
Trabalho proposto no âmbito da disciplina de Geologia (Eras Geológicas)
Na disciplina de Geologia , foi-nos proposto a realização de um trabalho sobre as Eras Geológicas, em que de modo aleatório , o nosso grupo ficou com a Era Paleozóica.
Dentro desta, encontram-se 4 períodos que tivemos que estudar nomeadamente o Câmbrico, o Ordovícico , o Silúrico e o Devónico.
Para nós, foi interessante fazer o trabalho visto que todos os elementos do grupo gostaram do tema e também da Era com que ficamos, mas apesar disso, houveram dificuldades na sua realização , mas com dedicação e esforço conseguimos elaborar um bom trabalho na nossa opinião.
O trabalho ainda não foi apresentado por isso o professor ainda não avaliou de tal forma que não vamos o divulgar já, mas em breve iremos apresentá-lo e após a avaliação e rectificação do mesmo,disponibilizaremos e colocaremos aqui no blog !
Na disciplina de Geologia , foi-nos proposto a realização de um trabalho sobre as Eras Geológicas, em que de modo aleatório , o nosso grupo ficou com a Era Paleozóica.
Dentro desta, encontram-se 4 períodos que tivemos que estudar nomeadamente o Câmbrico, o Ordovícico , o Silúrico e o Devónico.
Para nós, foi interessante fazer o trabalho visto que todos os elementos do grupo gostaram do tema e também da Era com que ficamos, mas apesar disso, houveram dificuldades na sua realização , mas com dedicação e esforço conseguimos elaborar um bom trabalho na nossa opinião.
O trabalho ainda não foi apresentado por isso o professor ainda não avaliou de tal forma que não vamos o divulgar já, mas em breve iremos apresentá-lo e após a avaliação e rectificação do mesmo,disponibilizaremos e colocaremos aqui no blog !
quinta-feira, 15 de janeiro de 2015
Litostratigrafia
A litostratigrafia consiste em 5 princípios fundamentais:
Princípio da horizontalidade original
Os estratos originalmente, na sua formação, encontram-se na horizontal separados por juntas paralelas. Se assim não se encontram, é porque sofreram deformação posterior.
Numa sequencia estratigrafia (não deformada), um estrato mais recente sobrepõe-se a um estrato mais antigo. Significa isto que os estratos serão tanto mais antigos, quanto mais profundos se encontrarem e tanto mais recentes quanto mais a cima se encontrarem na sequencia estratigráfica. É muito importante que se observe bem as camadas pois podem existir falhas ou dobras que condicionam este princípio.
Um estrato tem sempre a mesma idade ao longo de toda a sua extenção, independentemente da ocorrência da variação horizontal (lateral) de fácies. Em diferentes pontos da Terra pode haver a mesma sequência estratigráfica, mesmo faltando um elemento tem a mesma idade, ou seja, é a correlação entre estratos distanciados lateralmente.
Principio da interseção (intrusão)
Sempre que uma estrutura é intersetada por outra, a que intersecta é mais recente.
São exemplos as fraturas, as falhas e as intrusões magmáticas.
Princípio da inclusão
O estrato que apresenta a inclusão é mais recente que os fragmentos do estrato incluído. Fragmentos de rocha incorporados ou incluídos numa outra rocha são mais antigos que a rocha que os engloba.
Princípio da horizontalidade original
Os estratos originalmente, na sua formação, encontram-se na horizontal separados por juntas paralelas. Se assim não se encontram, é porque sofreram deformação posterior.
Imagem retirada de: estratopaleo.blogspot.com
Princípio da sobreposição
Imagem retirada de: maisbiogeologia.blogspot.com
Princípio da continuidade lateral
Imagem retirada de: geologia-opassadoachavedopresente.blogspot.com
Sempre que uma estrutura é intersetada por outra, a que intersecta é mais recente.
São exemplos as fraturas, as falhas e as intrusões magmáticas.
Imagem retirada de: pt.slideshare.net
Imagem retirada de: estpal08.blogspot.com
segunda-feira, 12 de janeiro de 2015
El ninõ
Foi-nos falado na aula acerca de um fenómeno bastante interessante denominado "El Ninõ". Decidimos então dar-vos a conhecer (se já não conhecem) este fenómeno.
Os fenômenos El Niño são alterações significativas de curta duração (15 a 18 meses) na distribuição da temperatura da superfície da água do Oceano Pacífico, com profundos efeitos no clima.O El Niño foi originalmente reconhecido por pescadores da costa oeste da América do Sul, que observaram baixas capturas, à ocorrência de temperaturas mais altas que o normal no mar, normalmente no fim do ano – daí a designação, que significa “O Menino”, referindo-se ao “Menino Jesus”, relacionado com o Natal.
Outra consequência de um El Niño é a alteração do clima em todo o Pacífico equatorial: as massas de ar quentes e úmidas acompanham a água mais quente, provocando chuvas excepcionais na costa oeste da América do Sul e secas na Indonésia e Austrália. Pensa-se que este fenômeno é acompanhado pela deslocação de massas de ar a nível global, provocando alterações do clima em todo o mundo.
Os fenômenos El Niño são alterações significativas de curta duração (15 a 18 meses) na distribuição da temperatura da superfície da água do Oceano Pacífico, com profundos efeitos no clima.O El Niño foi originalmente reconhecido por pescadores da costa oeste da América do Sul, que observaram baixas capturas, à ocorrência de temperaturas mais altas que o normal no mar, normalmente no fim do ano – daí a designação, que significa “O Menino”, referindo-se ao “Menino Jesus”, relacionado com o Natal.
Durante um ano “normal” os ventos sopram no sentido oeste através do Oceano Pacífico tropical, originando um excesso de água no Pacífico ocidental. Isto provoca a ressurgência de águas profundas, mais frias e carregadas de nutrientes na costa ocidental da América do Sul, que alimentam o ecossistema marinho, promovendo imensas populações de peixes.
Quando acontece um El Niño, que ocorre irregularmente em intervalos de 2 a 7 anos, os ventos sopram com menos força em todo o centro do Oceano Pacífico, resultando numa diminuição da ressurgência de águas profundas e na acumulação de água mais quente que o normal na costa oeste da América do Sul e, consequentemente, na diminuição da produtividade primária e das populações de peixe.
Quando acontece um El Niño, que ocorre irregularmente em intervalos de 2 a 7 anos, os ventos sopram com menos força em todo o centro do Oceano Pacífico, resultando numa diminuição da ressurgência de águas profundas e na acumulação de água mais quente que o normal na costa oeste da América do Sul e, consequentemente, na diminuição da produtividade primária e das populações de peixe.
Imagem retirada de: wikipedia.org
Outra consequência de um El Niño é a alteração do clima em todo o Pacífico equatorial: as massas de ar quentes e úmidas acompanham a água mais quente, provocando chuvas excepcionais na costa oeste da América do Sul e secas na Indonésia e Austrália. Pensa-se que este fenômeno é acompanhado pela deslocação de massas de ar a nível global, provocando alterações do clima em todo o mundo.
quinta-feira, 8 de janeiro de 2015
Estratigrafia
A estratigrafia é a ciência do ramo da geologia que estuda e descreve os estratos.
Classicamente define-se como a descrição de todos os corpos rochosos que formam a crosta terrestre e estabelece relações entre a sua distribuição no espaço com a sua sucessão no tempo para interpretar a sua história geológica.
Esta não está relacionada apenas com a posição ou sucessão original das camadas rochosas, assim como não se limita às relações de idade das mesmas. Esta ciência trata também das relações de forma, arranjo interno, distribuição geográfica, composição litológica, conteúdo fossilífero, propriedades geoquímicas e geofísicas, entre outras características e propriedades das camadas de rochas, e ainda com a sua interpretação genética, ambiental e a sua história geológica.
O objetivo fundamental da estratigrafia é através da observação das unidades litológicas e das suas propriedades chegar ao seu modo de origem estabelecendo a sua evolução temporal e espacial. Fundamentalmente a estratigrafia estuda as relações no espaço e no tempo dos conjuntos líticos e dos acontecimentos neles registrados, de modo a chegar à reconstituição da história na Terra.
A estratigrafia está dividida em diversos subtemas, nós vamos falar mais á frente da Litostratigrafia e da Biostratigrafia.
Reflexão: Na nossa opinião, tanto o estudo das rochas como o estudo dos fósseis são temas bastante interessantes e que nós deixam cheios de curiosidade e vontade de saber mais. Esperemos que consigamos dar-vos toda a informação essencial e correta, visto que este tema tem muito que se lhe diga.
Classicamente define-se como a descrição de todos os corpos rochosos que formam a crosta terrestre e estabelece relações entre a sua distribuição no espaço com a sua sucessão no tempo para interpretar a sua história geológica.
Esta não está relacionada apenas com a posição ou sucessão original das camadas rochosas, assim como não se limita às relações de idade das mesmas. Esta ciência trata também das relações de forma, arranjo interno, distribuição geográfica, composição litológica, conteúdo fossilífero, propriedades geoquímicas e geofísicas, entre outras características e propriedades das camadas de rochas, e ainda com a sua interpretação genética, ambiental e a sua história geológica.
O objetivo fundamental da estratigrafia é através da observação das unidades litológicas e das suas propriedades chegar ao seu modo de origem estabelecendo a sua evolução temporal e espacial. Fundamentalmente a estratigrafia estuda as relações no espaço e no tempo dos conjuntos líticos e dos acontecimentos neles registrados, de modo a chegar à reconstituição da história na Terra.
A estratigrafia está dividida em diversos subtemas, nós vamos falar mais á frente da Litostratigrafia e da Biostratigrafia.
Reflexão: Na nossa opinião, tanto o estudo das rochas como o estudo dos fósseis são temas bastante interessantes e que nós deixam cheios de curiosidade e vontade de saber mais. Esperemos que consigamos dar-vos toda a informação essencial e correta, visto que este tema tem muito que se lhe diga.
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