sábado, 31 de janeiro de 2015

Fosséis de fácies e fosséis de idade

Fóssil de fácies (ou paleoambiente) 

Designado também por fóssil de paleoambientes, constitui um fóssil de um ser que viveu em condições ambientais muito restritas.

Os fósseis de fácies são muito importantes por permitirem reconstruir os ambientes em que, no passado, as rochas onde se encontram foram geradas. Informam sobre as condições ambientais e as variações climáticas do meio através dos tempos geológicos. Os antigos mares, como os atuais, tiveram lagunas litorais, recifes de coral, grandes fossas, da mesma maneira que no continente existiram cursos de água, lagos, desertos, etc. Todos os acidentes geológicos originaram depósitos diferentes que hoje são identificados por fósseis específicos em cada fácies.

Imagem retirada de: gracieteoliveira.pbworks.com

Os corais são um bom exemplo de um bom fóssil de fácies, porque os corais são bons indicadores de ambiente porque só existem em águas costeiras tropicais ou subtropicais, com temperaturas superiores a 22ºC e com baixa profundidade.

Fóssil de idade
Quanto menor tiver sido o tempo em que uma dada espécie existiu, mais fácil se torna definir a idade dos sedimentos onde está incorporada. Assim, os melhores fósseis de idade são aqueles que resultam de organismos que viveram durante um curto período da história da Terra. O facto de uma dada espécie ter existido num curto período de tempo permite datá-la com uma certa precisão e consequentemente os sedimentos ondes ficou preservada. São por este motivo chamados fósseis de idade. É também importante que tenham uma alta distribuição geográfica de forma a poderem ser encontrados em diversos locais e permitirem comparações e correlações entre formações geológicas distantes e alta fecundidade porque se a população de um grupo for elevada, aumentam as probabilidades dos seus fósseis ocorrerem no registo geológico com a frequência desejada.

Imagem retirada de: www.netxplica.com
As amonites e as trilobites são dos fósseis característicos mais conhecidos.

terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Biostratigrafia


Bioestratigrafia é um ramo da estratigrafia. Na bioestratigrafia a idade da camada geológica é definida pelo tipo ou espécies de fósseis que são encontrados nesta camada. Por exemplo, os Rincossauros são encontrados no Triássico superior. Caso um paleontólogo encontre um fóssil de Rincossauro, esta camada é do Triássico.. Certo? Mas como é que os cientistas chegaram a descobrir estes métodos? Vejamos...

Princípio da Identidade Paleontológica
Um dos princípios utilizados na datação relativa dos estratos, o princípio da identidade paleontológica admite que, nos estratos, os grupos de fósseis surgem numa ordem definida, podendo reconhecer-se um determinado período de tempo geológico pelas características dos fósseis. Às camadas que possuem o mesmo conjunto de fósseis de idade pode ser atribuída a mesma idade.

Imagem retirada de: gracieteoliveira.pbworks.com


terça-feira, 20 de janeiro de 2015

Trabalho de grupo

Trabalho proposto no âmbito da disciplina de Geologia (Eras Geológicas) 

Na disciplina de Geologia , foi-nos proposto a realização de um trabalho sobre as Eras Geológicas, em que de modo aleatório , o nosso grupo ficou com a Era Paleozóica. 
Dentro desta, encontram-se 4 períodos que tivemos que estudar nomeadamente o Câmbrico, o Ordovícico , o Silúrico e o Devónico. 
Para nós, foi interessante fazer o trabalho visto que todos os elementos do grupo gostaram do tema e também da Era com que ficamos, mas apesar disso, houveram dificuldades na sua realização , mas com dedicação e esforço conseguimos elaborar um bom trabalho na nossa opinião.
O trabalho ainda não foi apresentado por isso o professor ainda não avaliou de tal forma que não vamos o divulgar já, mas em breve iremos apresentá-lo e após a avaliação e rectificação do mesmo,disponibilizaremos e colocaremos aqui no blog ! 

quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

Litostratigrafia

A litostratigrafia consiste em 5 princípios fundamentais:

Princípio da horizontalidade original

Os estratos originalmente, na sua formação, encontram-se na horizontal separados por juntas paralelas. Se assim não se encontram, é porque sofreram deformação posterior.
Imagem retirada de: estratopaleo.blogspot.com

Princípio da sobreposição

Numa sequencia estratigrafia (não deformada), um estrato mais recente sobrepõe-se a um estrato mais antigo. Significa isto que os estratos serão tanto mais antigos, quanto mais profundos se encontrarem e tanto mais recentes quanto mais a cima se encontrarem na sequencia estratigráfica. É muito importante que se observe bem as camadas pois podem existir falhas ou dobras que condicionam este princípio.

Imagem retirada de: maisbiogeologia.blogspot.com

Princípio da continuidade lateral 

Um estrato tem sempre a mesma idade ao longo de toda a sua extenção, independentemente da ocorrência da variação horizontal (lateral) de fácies. Em diferentes pontos da Terra pode haver a mesma sequência estratigráfica, mesmo faltando um elemento tem a mesma idade, ou seja, é a correlação entre estratos distanciados lateralmente.

Imagem retirada de: geologia-opassadoachavedopresente.blogspot.com

Principio da interseção (intrusão)
Sempre que uma estrutura é intersetada por outra, a que intersecta é mais recente.
São exemplos as fraturas, as falhas e as intrusões magmáticas.
Imagem retirada de: pt.slideshare.net

Princípio da inclusão

O estrato que apresenta a inclusão é mais recente que os fragmentos do estrato incluído. Fragmentos de rocha incorporados ou incluídos numa outra rocha são mais antigos que a rocha que os engloba.

Imagem retirada de: estpal08.blogspot.com

segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

El ninõ

Foi-nos falado na aula acerca de um fenómeno bastante interessante denominado "El Ninõ". Decidimos então dar-vos a conhecer (se já não conhecem) este fenómeno.

Os fenômenos El Niño são alterações significativas de curta duração (15 a 18 meses) na distribuição da temperatura da superfície da água do Oceano Pacífico, com profundos efeitos no clima.O El Niño foi originalmente reconhecido por pescadores da costa oeste da América do Sul, que observaram baixas capturas, à ocorrência de temperaturas mais altas que o normal no mar, normalmente no fim do ano – daí a designação, que significa “O Menino”, referindo-se ao “Menino Jesus”, relacionado com o Natal.

Durante um ano “normal” os ventos sopram no sentido oeste através do Oceano Pacífico tropical, originando um excesso de água no Pacífico ocidental. Isto provoca a ressurgência de águas profundas, mais frias e carregadas de nutrientes na costa ocidental da América do Sul, que alimentam o ecossistema marinho, promovendo imensas populações de peixes.

Quando acontece um El Niño, que ocorre irregularmente em intervalos de 2 a 7 anos, os ventos sopram com menos força em todo o centro do Oceano Pacífico, resultando numa diminuição da ressurgência de águas profundas e na acumulação de água mais quente que o normal na costa oeste da América do Sul e, consequentemente, na diminuição da produtividade primária e das populações de peixe.


Imagem retirada de: wikipedia.org


Outra consequência de um El Niño é a alteração do clima em todo o Pacífico equatorial: as massas de ar quentes e úmidas acompanham a água mais quente, provocando chuvas excepcionais na costa oeste da América do Sul e secas na Indonésia e Austrália. Pensa-se que este fenômeno é acompanhado pela deslocação de massas de ar a nível global, provocando alterações do clima em todo o mundo.

quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

Estratigrafia

A estratigrafia é a ciência do ramo da geologia que estuda e descreve os estratos.
Classicamente define-se como a descrição de todos os corpos rochosos que formam a crosta terrestre e estabelece relações entre a sua distribuição no espaço com a sua sucessão no tempo para interpretar a sua história geológica.

Esta não está relacionada apenas com a posição ou sucessão original das camadas rochosas, assim como não se limita às relações de idade das mesmas. Esta ciência trata também das relações de forma, arranjo interno, distribuição geográfica, composição litológica, conteúdo fossilífero, propriedades geoquímicas e geofísicas, entre outras características e propriedades das camadas de rochas, e ainda com a sua interpretação genética, ambiental e a sua história geológica.

O objetivo fundamental da estratigrafia é através da observação das unidades litológicas e das suas propriedades chegar ao seu modo de origem estabelecendo a sua evolução temporal e espacial. Fundamentalmente a estratigrafia estuda as relações no espaço e no tempo dos conjuntos líticos e dos acontecimentos neles registrados, de modo a chegar à reconstituição da história na Terra.

A estratigrafia está dividida em diversos subtemas, nós vamos falar mais á frente da Litostratigrafia e da Biostratigrafia.

Reflexão: Na nossa opinião, tanto o estudo das rochas como o estudo dos fósseis são temas bastante interessantes e que nós deixam cheios de curiosidade e vontade de saber mais. Esperemos que consigamos dar-vos toda a informação essencial e correta, visto que este tema tem muito que se lhe diga.