14/07/14 - Além disso, a Anomalia do Atlântico Sul está ainda mais intensa
Os primeiros resultados dos três satélites Swarm da Agência Espacial Europeia (ESA) revelam as mais recentes mudanças no campo magnético que protege o nosso planeta
As últimas medições confirmam também o movimento do polo norte magnético para a Sibéria.
Estas modificações são baseadas nos sinais magnéticos provenientes do núcleo da Terra. Nos próximos meses, os cientistas vão analisar os dados sobre os grandes contribuidores do campo magnético terrestre, como o manto, a crosta, os oceanos, a ionosfera e a magnetosfera.
Dados de junho de 2014 mostram intensidade do campo magnético da superfície da Terra.
Créditos: ESA / DTU Space
A região do Brasil que é mostrada em azul no mapa, representa a Anomalia do Atlântico Sul(AMAS). Essa anomalia ocorre devido a uma depressão ou achatamento nas linhas do campo magnético da Terra acima dessa região. A AMAS foi descoberta em 1958, e sofre alterações frequentemente.
Por conta do campo magnético ser mais fraco na região em azul (acima do Brasil), partículas carregadas aproximam-se mais da alta atmosfera dessa região, e por conta disso, os níveis de radiação são mais elevados nesse perímetro.
Na superfície os efeitos são insignificantes, segundo os cientistas. Já em grandes altitudes, a Anomalia do Atlântico Sul causa efeitos radioativos em satélites e espaçonaves.
Os satélites que passam acima do Brasil, principalmente acima da região sudeste do país, enfrentamfortes rajadas de radiação cósmica, e por isso, necessitam de proteções especiais.
Satélites Swarm (conhecidos como constelação Swarm) orbitando a Terra.
Créditos: ESA / AOES Medialab
Créditos: ESA / AOES Medialab
http://www.galeriadometeorito.com/2014/07/cientistas-confirmam-mudancas-no-campo-magnetico-polo-norte-magnetico-terra.html#.VGPOd5-unwk
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