terça-feira, 14 de abril de 2015

Aquecimento Global

Fala-se muito deste tema mas maior parte das pessoas não sabe o que realmente é o aquecimento global. É uma consequência directa da actividade humana.
Então o aquecimento global é a elevação da temperatura do planeta, gerando sérias complicações como: furacões, secas, cheias, extinção de milhares de animais e plantas, derretimento dos pólos etc.


Mas então o que o causa?


O efeito de estufa:
A intensa actividade industrial do último século, fortemente baseada em combustíveis fósseis, tem levado ao aumento da concentração de CO2 (dióxido de carbono) e outros gases de efeitos de estufa na atmosfera.
Os maiores responsáveis pela emissão desses gases são os Estados Unidos, China, Rússia, Japão e Índia.


E quais as suas consequências?

Independentemente do que fizermos nos próximos anos, a temperatura média subirá pelo menos mais 0,5ºC, uma vez que os oceanos têm alguma “inércia” que impede que a temperatura reaja de imediato ao aumento da concentração de gases de efeito de estufa.


Extremas variações climáticas:


Ao longo dos últimos 10 anos, o número de relatórios de cheias, ondas de calor, furacões e outras variações climáticas tem aumentado consideravelmente. A maior parte da comunidade científica acredita que este é um dos primeiros efeitos visíveis do impacto do aquecimento global no nosso ecossistema.

Aumento do nível médio da água do mar:

Nos últimos 120 anos o nível do mar subiu cerca de 20cm. Dois fenómenos contribuíram para este aumento, ambos relacionados com o aquecimento global: a expansão térmica dos oceanos (o volume dos oceanos aumenta com a temperatura) e o derretimento dos calotes polares. Estima-se que, sem um esforço concertado para diminuir as emissões de CO2, o nível médio do mar suba cerca de 0,5 metros nos próximos 100 anos, com consequências graves para as áreas e cidades costeiras.


Desertificação:


Uma das consequências mais marcantes do aumento da temperatura global é o aumento das regiões secas e áridas. Este fenómeno é já particularmente visível em África mas alastrar-se-á pelo planeta, levando a uma diminuição generalizada dos terrenos próprios para cultivo.


Propagação de doenças tropicais:


Doenças como a malária, a cólera, a febre do Nilo Ocidental ou a febre Dengue estiveram até muito recentemente confinadas às regiões tropicais. O aumento da temperatura global permite que os mosquitos e outras espécies que normalmente propagam estas doenças sobrevivam em latitudes mais elevadas. Regiões como a Itália, por exemplo, registam já um número crescente de casos de malária, enquanto que a a febre do Nilo Ocidental fez já mais de 800 vítimas nos Estados Unidos e Canadá.


Extinção em massa:


Segundo o IPCC, um aumento de 1,5 a 2,5ºC na temperatura média global porá em risco de extinção 20 a 30% das espécies actuais de fauna e flora. O risco de extinção é uma consequência directa das variações no clima, do aumento do nível do mar e da desertificação, cujo efeito combinado provocará desequilíbrios tremendos no ecossistema de mais de um milhão de espécies.

E o que pode ser feito acerca disto?


O maior esforço feito até agora para combater o aquecimento global é o Protocolo de Quioto. Este acordo tem como objectivo manter o aquecimento global abaixo dos 2ºC, de modo a evitar alterações irreversíveis no nosso ecossistema. O seu principal alvo são os sectores industriais com mais impacto ambiental, tendo duas vertentes de actuação: o apoio a medidas que permitam reduzir directamente as actuais emissões de CO2 e outros gases de efeito de estufa; e a criação mecanismos que permitam compensar as emissões que não podem ser reduzidas directamente.


O papel dos cidadãos:

Tal como as empresas, o consumidor final tem também um papel a desempenhar na redução do aquecimento global. A redução voluntária de emissões permitem aplicar os mesmos mecanismos do Protocolo de Quioto ao consumidor final, permitindo que qualquer pessoa apague assim a sua marca ambiental.


Curiosidade:

Meça as suas emissões de CO2: Aqui

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