domingo, 15 de março de 2015

Reflexões

Tudo estudado e disponibilizado aqui no blog é algo interessante mesmo para a nossa cultura geral..
Como sabem,a geologia é uma área digamos assim importante porque estuda muitas coisas sobre a Terra e acho que é do interesse geral saber mais sobre isso mesmo.
Por exemplo,não acham interessante saber as eras Geológicas e as respetivas idades,ou então estar melhor informado devido às cartas topográficas, e não é nada de relevante porque estas estão disponiveis em qualquer sítio a um preço acessivel ..
Apesar de tudo isto temos ainda os glaciares que apresentam paisagens maravilhosas e só mesmo quem os visita é que vê realmente quão magníficos podem ser..
Com tudo isto ,espero que depois de verem os posts aqui publicados vão vocês mesmo pesquisar sobre o assunto para ficarem mais informados porque isso é realmente importante!!!

quinta-feira, 12 de março de 2015

Glaciares


Glaciar é uma grande e espessa massa de gelo formada em camadas sucessivas de neve compactada e cristalizada, de várias épocas, em regiões onde a acumulação de neve é superior ao degelo. É dotada de movimento e se desloca lentamente, em razão da gravidade, relevo abaixo, provocando erosão e sedimentação glacial


Existem dois tipos de glaciares, o continental e o alpino
- O continental são enormes massas de gelo que são afectadas pela paisagem e se estendem por toda a superficie, excepto nas margens onde a sua espessura é mais fina. 
- O alpino inclui os glaciares menores, as quais caracterizam-se por estarem confinadas nos veles das montanhas.



Exemplo de glaciar alpino
rociofuenla1992.blogspot.com



Exemplo de glaciar continental
www.taringa.net



Reflexão: Os glaciares são enormes camadas de gelo que se encontram à superfície. É fascinante a forma como estes se formam e mais incrível são as paisagens que estes glaciares nos proporcionam.

terça-feira, 10 de março de 2015

Ciclos de Milankovitch

Como sabemos, existem registos na Terra de que esta passou por períodos glaciares (períodos de maior quantidade de gelo) e interglaciares (períodos de menor quantidade de gelo devido à interrupção das correntes quente e fria). Vivemos num período interglaciar.

Na escala de tempo das centenas de milhares de anos, a alternância entre períodos glaciares e interglaciares resulta, muito provavelmente, de forçamentos de natureza astronómica sobre o sistema climático resultantes de:
- pequenas variações na excentricidade da órbita da Terra em torno do Sol,
- da variação na inclinação desse eixo relativamente à elíptica
- e do movimento de precessão do eixo da terra

A teoria de Milankovitch é baseada nas variações cíclicas destes 3 elementos que ocasionam variações da quantidade de energia solar que chega a Terra desencadeando a entrada numa era glaciar ou interglaciar.

Excentricidade da Órbita - A forma da órbita da Terra ao redor do sol (excentricidade) varia entre uma elipse e uma forma mais circular

Obliquidade do Eixo de Rotação - O eixo da Terra é inclinado em relação ao sol em aproximadamente 23º. Esta inclinação oscila entre 22,5º e 24,5º. (quando a inclinação é maior as estações são mais extremas -os invernos são mais frios e os verões mais quentes. E quando a inclinação é menor as estações são mais suaves).
Precessão - Conforme a Terra gira em torno de seu eixo, o eixo também oscila entre um sentido apontando para a estrela do Norte, e outro apontando para a estrela Veja.

O efeito combinado desses ciclos orbitais causa mudanças de longo prazo na quantidade de luz do sol que atinge a Terra nas várias estações, principalmente em altas latitudes.



Imagem retirada de: www.skepticalscience.com

quinta-feira, 5 de março de 2015

Como criar um perfil topográfico

Primeiramente precisas de ter um mapa já feito com as curvas de nível e além disso, o uso de uma régua é indispensável para melhores resultados.

1º PASSO

Logo no início, deves posicionar a folha de papel em que vais desenhar abaixo do mapa original, feito isso crias duas linhas, uma vertical, onde colocarás a altura a outra horizontal que será usada como base para a montanha.

2º PASSO 

O segundo passo é o mais simples, porém talvez o mais importante, em que traças uma linha que corte as curvas de nível, lembrando que serão nelas que irás ter a base para a topografia, e após fazer isto, colocas um ponto a cada cruzamento entre a linha que acabaste de traçar e as curvas de nível. 

3º PASSO

Após feito o passo anterior completamente, você deve traçar uma nova linha vertical, ligando estes pontos ao da altura correspondente no gráfico.

4º PASSO

Pronto, depois de fazer isso até o fim é só ligar os pontos e seu perfil topográfico estará completo.


Imagem retirada de: ciencias-geologia.blogspot.com

Aqui como podes ver foi traçado um segmento de A e B, e notaram-se os pontos em que esse segmento cruzava com as curvas de nível. Depois de feita a escala no papel milimétrico, "levaram-se" os pontos até ao papel milimétrico (fazendo retas verticais a traçejado) e por fim uniu-se os pontos.

Na nossa opinião esta parte prática foi bastante interessante, não é muito difícil e é sempre divertido sabermos que podemos transformar um simples mapa com curvas de nível num perfil topográfico a 2 dimensões.

quarta-feira, 4 de março de 2015

Noções de cartografia

As cartas topográficas são então representações de objetos numa superfície a duas dimensões, na qual o relevo é representado por linha que unem pontos com a mesmo altitude - curvas de nível.

Escala:
Numa carta topográfica (ou geológica) existe uma escala, e essa pode ser de dois tipos: numérica e gráfica.

Escalas Numéricas:Uma escala de 1/25000 significa que: 1 centímetro medido na carta, corresponde a 25 000 centímetros (=250 metros) no terrenos.

(Iremos mostrar noutro post como proceder para calcular a distância real entre dois pontos.)

Escalas Gráficas: São representada por um segmento de reta divido em partes iguais, cada uma das quais representa uma determinada distância medida no terreno, o que permite uma avaliação direta das distancias na carta.

Imagem retirada de: educacao.uol.com.br

Identificação: 
Fornece informação sobre o tipo de carta.

Orientação: 
Corresponde á representação, sobre a carta, da rosa-dos-ventos ou da direção do norte geográfico.

Legenda: 
Apresenta e identifica todos os símbolos usados na carta. Para tornar mais fácil a identificação dos pormenores sobre a carta dando-lhe uma aparência e um contraste mais naturais, os sinais convencionais são de diferentes cores, cada uma das quais corresponde a pormenores de determinada natureza.

Curvas de nível:
O relevo é figurado por intermédio de curvas de nível, linhas que correspondem á projeção vertical das interseções de planos horizontais, equidistantes e paralelos, com a superfície do terreno. 

Cada curva de nível é definida pela sua cota que indica a sua altura em relação ao nível médio das águas do mar (altitude).

A distância entre estes planos horizontais chama-se equidistância, e estas podem variar consoante a escala da carta.

Quanto mais as linhas estiverem juntas maior é a inclinação desse terreno e quanto mais afastadas estiverem mais plano é o terreno. Estas linhas não se podem tocar nem passar uma por cima da outra.


Imagem retirada de: clubearautosdopantanal.webnode.com.br