Mas mais tarde, com a 2º Guerra Mundial surgem novos avanços tecnológicos, foram desenvolvidas novas técnicas de observação dos fundos oceânicos que até aí se pensava terem uma superfície lisa. Foram então aplicados novos métodos e técnicas de estudo para melhor conhecer o fundo do oceano, de salientar o sonar.
Desenvolveram-se então tecnologias cada vez mais sofisticadas que levou a um mais vasto conhecimento das zonas que até então pareciam ser inacessíveis, o que permitiu que a teoria de Wegener fosse agora vista com outros olhos e que fosse vista como uma hipótese para explicar o dinamismo do planeta Terra.
Imagem relativa á estrutura dos fundos oceânicos.
A Teoria da Tectónica de Placas introduz assim um novo modelo conceptual que fornece á Geologia uma visão integrada da dinâmica do Globo. Segundo este modelo, a superfície da Terra está dividida numa série de placas rígidas e relativamente poucos espessas que, ao movimentarem-se, provocam atrito entre si e nas suas margens, ou seja, nos limites destas placas apresentam grande actividade geológica, sendo locais privilegiados para a ocorrência de sismos e fenómenos vulcânicos, bem como zonas onde pode ocorrer a formação de montanhas.
Segundo este modelo, a litosfera oceânica é gerada ao nível das grandes dorsais médio-oceânicas, registando os materiais constituintes desta zona do Globo o campo magnético existente na altura. Ao ser criada a nova litosfera, esta é "arrastada" lateralmente a partir dos riftes. Esta camada, ao arrefecer, vai aumentar a sua densidade e espessura, acabando mais tarde por ser reabsorvida para o interior da Terra ao nível das zonas de subducção.
A causa do movimentos dessas placas localizadas na litosfera são as correntes de conveção, proveninentes do calor interno da Terra.
Contracionismo*- Teoria que defende o arrefecimento e contração da Terra como o mecanismo que está na origem do relevo terrestre (dobramentos e cadeiras montanhosas.)
Permanentismo*- Teoria que defende que os continentes e oceanos permanem estáveis (mesma forma e posição) desde o momento da sua formação.
Pode então dizer-se que os argumentos que apoiam a Teoria da Deriva Continental apoiam também a Teoria das Tectónica de Placas, mas nem todos os argumentos que apoiam a Teoria da Tectónica de Placas apoiam a Teoria da Deriva Continental, pois na altura em que essa foi proposta por Wegener não era conhecida a morfologia dos fundos oceânicos.