segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Teoria da Tectónica de Placas

Depois da morte de Wegener (e mesmo enquanto era vivo) a sua teoria não foi aceite por pela maior parte da comunidade científica da altura. O contracionismo* e o permanentismo* explicavam de forma mais clara os fenómenos geológicos observados e a teoria proposta por Wegener não conseguia explicar nem identificar o mecanismo responsável pelo movimento dos continentes acabando por ser esquecida por grande parte dos geólogos.

Mas mais tarde, com a 2º Guerra Mundial surgem novos avanços tecnológicos, foram desenvolvidas novas técnicas de observação dos fundos oceânicos que até aí se pensava terem uma superfície lisa. Foram então aplicados novos métodos e técnicas de estudo para melhor conhecer o fundo do oceano, de salientar o sonar.

Desenvolveram-se então tecnologias cada vez mais sofisticadas que levou a um mais vasto conhecimento das zonas que até então pareciam ser inacessíveis, o que permitiu que a teoria de Wegener fosse agora vista com outros olhos e que fosse vista como uma hipótese para explicar o dinamismo do planeta Terra.


Imagem relativa á estrutura dos fundos oceânicos.


A Teoria da Tectónica de Placas introduz assim um novo modelo conceptual que fornece á Geologia uma visão integrada da dinâmica do Globo. Segundo este modelo, a superfície da Terra está dividida numa série de placas rígidas e relativamente poucos espessas que, ao movimentarem-se, provocam atrito entre si e nas suas margens, ou seja, nos limites destas placas apresentam grande actividade geológica, sendo locais privilegiados para a ocorrência de sismos e fenómenos vulcânicos, bem como zonas onde pode ocorrer a formação de montanhas.

Segundo este modelo, a litosfera oceânica é gerada ao nível das grandes dorsais médio-oceânicas, registando os materiais constituintes desta zona do Globo o campo magnético existente na altura. Ao ser criada a nova litosfera, esta é "arrastada" lateralmente a partir dos riftes. Esta camada, ao arrefecer, vai aumentar a sua densidade e espessura, acabando mais tarde por ser reabsorvida para o interior da Terra ao nível das zonas de subducção.

A causa do movimentos dessas placas localizadas na litosfera são as correntes de conveção, proveninentes do calor interno da Terra.


Contracionismo*- Teoria que defende o arrefecimento e contração da Terra como o mecanismo que está na origem do relevo terrestre (dobramentos e cadeiras montanhosas.)

Permanentismo*- Teoria que defende que os continentes e oceanos permanem estáveis (mesma forma e posição) desde o momento da sua formação.


Pode então dizer-se que os argumentos que apoiam a Teoria da Deriva Continental apoiam também a Teoria das Tectónica de Placas, mas nem todos os argumentos que apoiam a Teoria da Tectónica de Placas apoiam a Teoria da Deriva Continental, pois na altura em que essa foi proposta por Wegener não era conhecida a morfologia dos fundos oceânicos.


terça-feira, 7 de outubro de 2014

Teoria da Deriva Dos Continentes

Há momentos na nossa vida, principalmente em jovens como nós, em que nos perguntamos como terá surgido a Terra, como esta se formou, e existem várias teorias mas, como é óbvio, essa pergunta pondera sempre na nossa cabeça. A Terra formou-se á cerca de 4,6 mil milhões de anos e portanto, encontrarmos a resposta para essa questão, que já aconteceu há tanto tempo, parece um pouco absurda. Portanto decidimos avançar um pouco no tempo e perguntar-nos como surgiram e evoluíram os continentes e oceanos. Estudamos portanto várias teorias de vários geólogos que estes propuseram para explicar a dinâmica da Terra como a formação de montanhas, vulcanismo, sismologia e outros fenómenos associados, sendo que o mais aceite na altura era o de Abraham Wernes, apoiando o catastrofismo.





Daí mais teorias surgiram, o que nos leva a Alfred Wegener, com a teoria da deriva dos continentes, que é agora uma das mais estudadas e mais aceites.

Esta teoria diz-nos que no passado os continentes atuais estavam unidos num único super continente, a Pangea, rodeado por um único oceano, Pantalassa. Estes blocos continentais, no decurso do tempo geológico ter-se-iam movimentado até ficarem nas posições atuais.
Esta teoria responde também á questão da formação das montanhas que, segundo Wegener, resultavam de "colisões" entre as diferentes massas continentais.

Imagem retirada de: http://menrvatemplodosaber.blogspot.pt/