sexta-feira, 24 de abril de 2015

Jazigos mineirais

Um jazigo mineral é um agregado de substâncias de origem mineral que se encontra na crosta terrestre e que é suscetível de exploração económica. Do ponto de vista geoquímico, um jazigo mineral pode ser considerado como uma concentração anormalmente elevada de um determinado elemento químico, produzida por diferentes processos geológicos.

A concentração média de um elemento na crosta terrestre denomina-se clarke e, geralmente, expressa-se em partes por milhão. O conteúdo médio de um jazigo mineral denomina-se lei média. Sob o ponto de vista geoquímico, um jazigo mineral é explorável quando a lei média é superior à chamada lei mínima, que é o conteúdo mínimo abaixo do qual o jazigo deixa de ser economicamente rentável.
geoportal.lneg.pt

quarta-feira, 22 de abril de 2015

Combustíveis fósseis

Os três tipos de combustíveis fósseis são: o carvão, o petróleo e o gás natural.


Carvão

O carvão é uma rocha orgânica com propriedades combustíveis, constituída maioritariamente por carbono. A exploração de jazidas de carvão é feita em mais de 50 países, o que demonstra a sua abundância. Esta situação contribui, em grande parte, para que este combustível seja também o mais barato.
www.publico.pt



Petróleo

O petróleo é um óleo mineral, de cor escura e cheiro forte, constituído basicamente por hidrocarbonetos. A refinação do petróleo bruto (ou crude) consiste na sua separação em diversos componentes e permite obter os mais variados combustíveis e matérias-primas.



www.refiantioquia.com



Gás Natural

O gás natural é um combustível fóssil com origem muito semelhante à do petróleo bruto, ou seja, formou-se durante milhões de anos a partir dos sedimentos de animais e plantas. Tal como o petróleo, encontra-se em jazidas subterrâneas, de onde é extraído. A principal diferença prende-se com a possibilidade de ser usado tal como é extraído na origem, sem necessidade de refinação.

www.pontodevistaonline.com.br

sábado, 18 de abril de 2015

Recursos geológicos

Os recursos geológicos são todos os bens de natureza geológica, existentes na crusta terrestre, passíveis de serem utilizados pelo Homem. Constituem a fonte de matérias-primas a partir das quais, direta ou indiretamente, são fabricados os mais diversos produtos usados no quotidiano. Podem ser materiais sólidos, líquidos ou gasosos ou as propriedades desses materiais, como o calor ou a radioatividade que certas rochas e minerais libertam.

Os recursos geológicos podem ser renováveis - gerados a uma velocidade superior àquela a que são explorados - ou não renováveis - consumidos a uma velocidade superior àquela a que se formam. A maioria dos recursos geológicos são do tipo não renovável, esgotando-se rapidamente.


Recursos renováveis













Energia Solar
www.ambienteenergia.com.br

Energia Eólica 
www.ambienteenergia.com.br

Energia hidroelétrica
sandracentraleselectricas.weebly.com


Não renováveis 

Combustíveis fósseis e água potável


De acordo com as funções que podem desempenhar, os recursos naturais podem ser classificados em:
- recursos energéticos (combustíveis fósseis, energia solar, energia geotérmica, energia hidroelétrica, energia eólica, energia nuclear);
- recursos minerais (metálicos e não metálicos);
- recursos hidrogeológicos.

 Esta não é, porém, uma classificação rígida pois a água, por exemplo, tanto pode ser considerado um recurso hidrogeológico como energético.

Reflexão: A exploração dos recursos geológicos tem vindo a aumentar de forma dramática com o crescimento da população humana e com desenvolvimento industrial. Muitos destes recursos caminham para o esgotamento, o que torna urgente a adoção de uma exploração sustentada.

terça-feira, 14 de abril de 2015

Aquecimento Global

Fala-se muito deste tema mas maior parte das pessoas não sabe o que realmente é o aquecimento global. É uma consequência directa da actividade humana.
Então o aquecimento global é a elevação da temperatura do planeta, gerando sérias complicações como: furacões, secas, cheias, extinção de milhares de animais e plantas, derretimento dos pólos etc.


Mas então o que o causa?


O efeito de estufa:
A intensa actividade industrial do último século, fortemente baseada em combustíveis fósseis, tem levado ao aumento da concentração de CO2 (dióxido de carbono) e outros gases de efeitos de estufa na atmosfera.
Os maiores responsáveis pela emissão desses gases são os Estados Unidos, China, Rússia, Japão e Índia.


E quais as suas consequências?

Independentemente do que fizermos nos próximos anos, a temperatura média subirá pelo menos mais 0,5ºC, uma vez que os oceanos têm alguma “inércia” que impede que a temperatura reaja de imediato ao aumento da concentração de gases de efeito de estufa.


Extremas variações climáticas:


Ao longo dos últimos 10 anos, o número de relatórios de cheias, ondas de calor, furacões e outras variações climáticas tem aumentado consideravelmente. A maior parte da comunidade científica acredita que este é um dos primeiros efeitos visíveis do impacto do aquecimento global no nosso ecossistema.

Aumento do nível médio da água do mar:

Nos últimos 120 anos o nível do mar subiu cerca de 20cm. Dois fenómenos contribuíram para este aumento, ambos relacionados com o aquecimento global: a expansão térmica dos oceanos (o volume dos oceanos aumenta com a temperatura) e o derretimento dos calotes polares. Estima-se que, sem um esforço concertado para diminuir as emissões de CO2, o nível médio do mar suba cerca de 0,5 metros nos próximos 100 anos, com consequências graves para as áreas e cidades costeiras.


Desertificação:


Uma das consequências mais marcantes do aumento da temperatura global é o aumento das regiões secas e áridas. Este fenómeno é já particularmente visível em África mas alastrar-se-á pelo planeta, levando a uma diminuição generalizada dos terrenos próprios para cultivo.


Propagação de doenças tropicais:


Doenças como a malária, a cólera, a febre do Nilo Ocidental ou a febre Dengue estiveram até muito recentemente confinadas às regiões tropicais. O aumento da temperatura global permite que os mosquitos e outras espécies que normalmente propagam estas doenças sobrevivam em latitudes mais elevadas. Regiões como a Itália, por exemplo, registam já um número crescente de casos de malária, enquanto que a a febre do Nilo Ocidental fez já mais de 800 vítimas nos Estados Unidos e Canadá.


Extinção em massa:


Segundo o IPCC, um aumento de 1,5 a 2,5ºC na temperatura média global porá em risco de extinção 20 a 30% das espécies actuais de fauna e flora. O risco de extinção é uma consequência directa das variações no clima, do aumento do nível do mar e da desertificação, cujo efeito combinado provocará desequilíbrios tremendos no ecossistema de mais de um milhão de espécies.

E o que pode ser feito acerca disto?


O maior esforço feito até agora para combater o aquecimento global é o Protocolo de Quioto. Este acordo tem como objectivo manter o aquecimento global abaixo dos 2ºC, de modo a evitar alterações irreversíveis no nosso ecossistema. O seu principal alvo são os sectores industriais com mais impacto ambiental, tendo duas vertentes de actuação: o apoio a medidas que permitam reduzir directamente as actuais emissões de CO2 e outros gases de efeito de estufa; e a criação mecanismos que permitam compensar as emissões que não podem ser reduzidas directamente.


O papel dos cidadãos:

Tal como as empresas, o consumidor final tem também um papel a desempenhar na redução do aquecimento global. A redução voluntária de emissões permitem aplicar os mesmos mecanismos do Protocolo de Quioto ao consumidor final, permitindo que qualquer pessoa apague assim a sua marca ambiental.


Curiosidade:

Meça as suas emissões de CO2: Aqui